Dia Internacional da Mulher
8 de março
Nossas palavras hoje são dedicadas àquelas que, ao longo da história, sempre
se mostraram guerreiras, destemidas e aguerridas na busca de seus ideais. Mulheres
brasileiras, vocês merecem a nossa homenagem especial nesta data.
A celebração do Dia Internacional da Mulher remonta ao início do século XX,
quando cerca de 130 operárias, ao questionar sobre as condições subumanas de
trabalho, morreram carbonizadas em uma fábrica têxtil de Nova Iorque, nos EUA.
O fato marcou a trajetória das lutas de gênero daquele período. Em meados de 1910,
durante a II Conferência Internacional de Mulheres Socialistas, na Dinamarca,
instituiu-se 8 de março como o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora.
Em 1911, a data foi comemorada, pela primeira vez, em vários países da
Europa e, aos poucos, outros países se uniram a essa festividade. No final de
1977, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas proclamou o
dia 8 de março como Dia Internacional pelos Direitos da Mulher e pela Paz
Internacional e, por conseguinte, muitos países oficializaram a data em seus
calendários nacionais.
Em nosso País, atualmente, a mulher permanece incansável na luta pelo
seu espaço em nossa sociedade, independente do viés de sua atividade diária,
isto é, seja dona de casa, seja profissional com emprego formal, a trabalhadora
do mundo moderno exige respeito e consideração pela importância de sua rotina
laboral. Em ambos os casos, é possível ressaltar atributos comuns às mulheres de
todos os tempos, como dedicação, abnegação, perseverança, zelo, responsabilidade,
honestidade, coragem e disciplina.
No que diz respeito ao campo de atuação, chegamos às desbravadoras militares,
pessoas que escolheram a farda como segunda pele. À semelhança de outras
nações, as Forças Armadas (FA) brasileiras somaram aos seus quadros a
competência profissional do segmento feminino, servidoras civis, oficiais e
praças que cumprem hoje suas missões nas áreas do Magistério, da Saúde, da
Administração, dentre outras; todas inspiradas no legado das 73 enfermeiras,
voluntárias para a Segunda Guerra Mundial e as primeiras mulheres a
ingressarem oficialmente no serviço ativo das FA.
Desafiada a provar o seu valor a cada nova jornada, a integrante do
segmento feminino do Exército Brasileiro cultua os valores éticos e morais da
caserna, dá constantes exemplos de civismo e patriotismo, contagia seus companheiros
com a sensibilidade comum ao gênero e com a rigidez de quem, desde muito cedo,
educa, protege e luta por ideais.
Mãe, filha, esposa, profissional, dona de casa, chefe e subordinada, mestra e
aluna, fardada ou não, as nossas homenagens são para você, mulher do Brasil, que
exerce seu papel em suas várias nuances e, com carisma e intuição, ajuda a construir
um mundo mais igualitário

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