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Operação Ágata Fronteira Norte

          Durante o período de 21 de janeiro a 08 de outubro de 2023, o Batalhão de Dobragem Manutenção de Paraquedas e Suprimento pelo Ar (B DOMPSA), OM da Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt), trabalhou em conjunto com a Força Aérea Brasileira (FAB) na Operação de Logística Humanitária Yanomami (depois Ágata Fronteira Norte). Nesta missão foi realizado o lançamento por via aérea de mais de 600 toneladas de suprimentos na localidade de Surucucu – RR, onde está localizado o 4º Pelotão Especial de Fronteira (4º PEF).
          Para alcançar esse feito, o B DOMPSA desdobrou diversas equipes que eram chefiadas e coordenadas por um oficial especialista DOMPSA. Este oficial exercia a função de Oficial de Suprimento Aéreo (OSA), sendo um assessor direto ao Cmt de toda a operação nos assuntos atinentes ao Lançamento Aéreo de Suprimento (LAS) e ao Aereotransporte (Aetrnp) de pessoal e material. Além disso, este oficial ligava-se diretamente com o Comandante do Batalhão DOMPSA.
          A preparação das cargas para o lançamento aéreo ocorria na Base Aérea de Boa Vista - RR. Este trabalho era feito por uma equipe composta de um fiscal de preparação de cargas e por montadores de cargas. Neste trabalho meticuloso, todos os suprimentos eram colocados nos equipamentos A-22, que depois, eram atrelados aos paraquedas especiais para o lançamento de carga. Cada equipamento montado pesava aproximadamente 560 Kg. Após toda esta preparação, as cargas eram embarcadas nas aeronaves da FAB: C-105 (Amazonas) ou KC-390. Todas as cargas foram lançadas pelos aviões no método conhecido como Container Delivery System (CDS).
          No entanto, existia o desafio de fazer os suprimentos chegar ao local onde eram necessários. Para isso, era preciso vencer a distância de mais de 330km de Boa Vista-RR até o Território Yanomami, onde estava localizado o aeródromo do 4º PEF em Surucucu. Este trajeto marcado pela densa floresta tropical, não existia nenhuma estrada, nem ferrovia e nem rios navegáveis. A única solução viável para fazer chegar os suprimentos era o LAS. Na área do 4º PEF estava presente uma “equipe terra”, que era composta por um especialista DOMPSA e seus auxiliares. Nesta equipe, o especialista DOMPSA coordenava trabalhos como: identificar o local do lançamento; passar a velocidade do vento de solo para a tripulação da aeronave; retirar os indígenas da pista e das áreas de possível queda das cargas, e etc. Todos esses procedimentos eram adotados com a finalidade de aumentar a segurança nos locais de impacto das cargas. Esses procedimentos eram adotados para garantir que as cargas fossem lançadas com total segurança, sem colocar em risco a tripulação da aeronave, os indígenas ou a floresta.
          Após o lançamento das cargas, a equipe terra do B DOMPSA, os funcionários da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e os militares do 4º PEF, recolhiam os equipamentos que continham as cestas básicas e os diversos materiais, que eram transportados para o 4° PEF. Outra parte dos suprimentos eram embarcados nos helicópteros do 2º Batalhão de Aviação do Exército (2º B Av Ex), da Marinha do Brasil (MB) e da Força Aérea Brasileira (FAB), para ser entregues nas aldeias indígenas:  Paappiu, Auaris, Alomai, Onkioula, Palimiu, Halikatou, entre outras. Os suprimentos lançados por via aérea atenderam mais de 30.000 pessoas que vivem no extremo norte do Brasil. Além disso, os materiais de construção que foram lançados por via aérea possibilitaram a reconstrução da pista de pouso do aeródromo de Surucucu, permitindo novamente o pouso de aeronaves.

Quer saber mais?

Acesse os Links abaixo:

 

 "A história do Lançamento Aéreo de Suprimento" 
"O emprego da atividade DOMPSA na Operação Humanitária à Reserva Indígena Yanomami"
"A Ajuda vem do alto: o Lançamento Aéreo de Suprimento em Apoio a População Yanomami"

Créditos de Imagens: Batalhão DOMPSA

  • Criado em: Domingo, 08 de Outubro de 2023, 00h00
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Ágata Fronteira Norte

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